10.06.2007

O Ser >> 5/4/2006

Um ser, uma espaçonave.
Um interestelar pronto pro combate.
Um quase anjo caído!

Passou entre os corredores olhou ao redor e o que viu foi a poeira cósmica rondando a Terra.
Passou por entre os edifícios e o que sentiu foi amor, mesmo entre o concreto que sobe.
Entrou nas portas do amanhã e o que sentiu foi o amor reverso, uma janela fechada.
Abriu a mente para novas possibilidades infinitas, tão distantes, tão inconstantes, mas tão rentáveis.
Um mundo novo, uma vida de interesses, nunca foi o que quis.

Um mundo incluso junto de brinde!
Ele precisava de um desses.

Mas ele não vai fugir da realidade, não vai se fechar,
Os seres o encontraram perdido, e se ele deve algo a eles, é viver!
E bem!
Muito bem!

Numa nova estrutura normalmente os mais fracos caem
Mas as nuvens e os escombros o protegem de um dia, calmo e frio!
O frio que aquece a alma, e que o faz pensar no quanto tempo perdeu em noites quentes e sem sentido.
O faz pensar em como o mundo é calmo... e frio!
Tão cortante como uma faca bem afiada.

Esse ser, entrou numa nova vida.
Esse ser, trouxe a luz do dia um novo sonho.
O sonho de ser feliz
O sonho que as pessoas tem quando ainda são crianças
E que perdem por entrarem no mundo corrupto e adulto.
Perdem o sentido mais puro
O amor.
E o que sobra, é somente a sombra de um amanhã sem sentido.

Esse ser já não quer mais esse mundo perdido, ele está perplexo.
Os olhos que tudo vêem, e que todos acham ser Deus, nada mais é do que ele mesmo.
Se auto-observando de alturas inimagináveis.
Querendo ser algo maior, querendo o mundo nas palmas das mãos, um Gigante!
Este ser é o humano perdido em pensamentos e em deveres, tarefas, missões.
A única missão que temos por aqui, a única.
É que sejamos felizes.
E nada mais!


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